Agônia

O Calor se vai no fogo de gelo,

O Amor se esvai num suspiro seco,

A paixão perpetua em blocos de sal

Nunca sei se isso é pro bem ou pro mal.

A Agônia me corrompe sublime e plena,

O vazio que me consome, é aterrorizante,

Minha voz fica presa em cordas vocais de barbante.

Minh’alma delira com um som incessante.

Meu corpo pende em cintas de cetim,

Minha boca saliva sangue doce,

Minha pele transpira o azedo da dor,

Uma mente, sente, iventa loucuras sem fim.

[Gabriel Gripp - 20/04/2009]