VERDADEIRO AMOR... VERDADEIRO!
Um verdadeiro amor nunca se ressente...
E não admite as adversidades e agonia.
Incomum na aparição, não se defende...
Do que seja possível: a beleza e alegria.
Deveras se mostra cândido, compassivo...
Um refém da boa sorte e da temperança.
Altivo instrumento do bem e, inofensivo...
Quando se tem a certeza e a esperança.
Fundamento inegável da autenticidade...
Calor aceito numa significativa emoção.
Algo tão intenso que preza a felicidade...
E que toca profundamente um coração.
Inevitável renunciar ao poderoso alento...
Que nos faz reféns, e belo se prontifica.
Retrato nítido que purifica um momento...
Oásis dos amantes, a força que vivifica.
É a presença uniforme desta perfeição...
Que motiva-nos a procurar tal afinidade.
Mesmo que o tempo sugestione a razão...
E demonstre seu colosso e enormidade.
Importante não suspeitar desta realidade...
Ao empreender esforços e labor altaneiro.
Nem ao menos renunciar a possibilidade...
De tal forma a sepultar o amor verdadeiro.
Pirapora/MG, 27 de julho de 2009.