Poema de um folego só
Há um choro impreciso uma magoa que me controla
vejo seu rosto e me calo, te desejo, te odeio, te quero, te repúdio...
Ja não sei que sentimento tenho por ti, mas é tão forte que nem controlo
tornas parte de mim...
queria adentrar sua alma destrui-la por dentro
todos os castelos de enganos, que tu criou pra me iludir.
queria tirar todas as tuas defesas, despir sua roupa e também seu orgulho,
tocar sua pele e também seu peito
beijar sua boca e morder sua alma
quero te possuir inteira intensa, nua toda
num devaneio louco, numa tormenta de fogo
que encendeia meu peito, seu corpo
Que nosso desejo nos queime, que nos consuma
Que cada lagrima que não consigo derrarmar encha afogue a terra,
que cada verso que flutua minha mente seja a música deste estranho fênomeno
Sem juiz, sem juizo, sem nada além de eu você
O meu desejo e este calor tão humano
Tão selvagem, tão vil
Tão nosso..
tão...