SOFREGUIDÃO...
Austero o coração, pura jornada
E os devaneios da mente insinuante
Prostada, derradeira, imaculada
Vívida é chama, jaz revigorante
Mas, do pesar me encontro agora
Por saber que és só fruto da aurora
Límpido instante
E a luz se fez presente
Quanta dor a tudo que é ausente
Senti-me o mais vulgar dos animais
E a tua espera, ainda quero estar
Pairei nos teus momentos
Fugir jamais.
Corsário das paixões só pra te amar
E agora um só momento, despedida
E a louca sede de enlouquecer
Jogar-me aos teus braços, oh querida
Fugir ao sonho
E não mais te ver