varandas

É na varanda que os poemas emergem

quando se azula o rio e brilha

o verde-escuro do cipreste-quando

sobre as águas se recorta a branca escultura

quase oriental,quase marinha

de torre aérea e branca

e a manhã aberta

se torna irisada e divina

e sobre a página do caderno o poema se alinha

noutra varanda assim num setembro de outrora

que em mil estátuas e roxo azul se prolongava

amei a vida como coisa sagrada

e a juventude me foi eternizada..

lannagray
Enviado por lannagray em 27/07/2009
Código do texto: T1721450