Oh, Saudade!

Oh, Saudade!

Marilda de Almeida

Sem destino, sem rumo,

Na estrada da vida,

Sigo sem memória,

Dando asas à imaginação.

Peço ao vento, que leve para

Distante de mim a saudade...

Do calor dos teus braços.

Dos pedacinhos de sonhos

Guardados no peito, das palavras ditas

No calor da emoção, nas noites enluaradas.

Onde o brilho de seus olhos,

Era o abismo, em que me perdia,

Na ilusão de ter o seu amor,

De amar e ser amada.

Oh, Saudade...

Que não morre,

Não se acaba e atormenta-me,

Na agonia do tempo que se esvai,

Espreitando o meu sono.

Oh, Saudade, morra em meu peito,

Adormeça para nunca mais despertar.

10/05/2009

Marilda de Almeida
Enviado por Marilda de Almeida em 27/07/2009
Reeditado em 27/07/2009
Código do texto: T1721099