Oh, Saudade!
Oh, Saudade!
Marilda de Almeida
Sem destino, sem rumo,
Na estrada da vida,
Sigo sem memória,
Dando asas à imaginação.
Peço ao vento, que leve para
Distante de mim a saudade...
Do calor dos teus braços.
Dos pedacinhos de sonhos
Guardados no peito, das palavras ditas
No calor da emoção, nas noites enluaradas.
Onde o brilho de seus olhos,
Era o abismo, em que me perdia,
Na ilusão de ter o seu amor,
De amar e ser amada.
Oh, Saudade...
Que não morre,
Não se acaba e atormenta-me,
Na agonia do tempo que se esvai,
Espreitando o meu sono.
Oh, Saudade, morra em meu peito,
Adormeça para nunca mais despertar.
10/05/2009