COM CUIDADO!...
Sou tentada a decifrar enigmas.
Me desafia essa sua cara de mistério.
Tento decifrar-te.
Quero entender sua alma.
Não almejo apenas sentir seu coração pulsar,
quero tê-lo em minhas mãos.
Como um dogma que a razão humana
não consegue compreender,
você se fecha.
Tudo que é oculto, inexplicável,
me instiga.
Eu, que leio tudo,
não posso ler aquele que me aguça,
que me tem nos braços
nas noites igualmente secretas,
onde eu anseio saber seus códigos,
sua senha de acesso.
Mas quando me tocas,
tu falas uma lingua sublime
que eu entendo tão bem...
E ainda cantas através de seus toques
uma melodia de suave leveza.
Mas depois voltas a silenciar,
como se me pedisse cautela.
Cerco-me de precauções,
para não ser vista nem ouvida.
Não tenho permissão para invadir teu silêncio.
Apenas nas ocasiões em que você se desarma,
e dorme em meus braços feito um menino,
com a pureza de um anjo alado...
Nessas horas,
fico quietinha ao seu lado,
lendo-te... decifrando-te...
com cuidado...
Sou tentada a decifrar enigmas.
Me desafia essa sua cara de mistério.
Tento decifrar-te.
Quero entender sua alma.
Não almejo apenas sentir seu coração pulsar,
quero tê-lo em minhas mãos.
Como um dogma que a razão humana
não consegue compreender,
você se fecha.
Tudo que é oculto, inexplicável,
me instiga.
Eu, que leio tudo,
não posso ler aquele que me aguça,
que me tem nos braços
nas noites igualmente secretas,
onde eu anseio saber seus códigos,
sua senha de acesso.
Mas quando me tocas,
tu falas uma lingua sublime
que eu entendo tão bem...
E ainda cantas através de seus toques
uma melodia de suave leveza.
Mas depois voltas a silenciar,
como se me pedisse cautela.
Cerco-me de precauções,
para não ser vista nem ouvida.
Não tenho permissão para invadir teu silêncio.
Apenas nas ocasiões em que você se desarma,
e dorme em meus braços feito um menino,
com a pureza de um anjo alado...
Nessas horas,
fico quietinha ao seu lado,
lendo-te... decifrando-te...
com cuidado...