MEU PARADOXO

Meu sentimento por ele me mata

Contudo me mantém pulsante.

Uma dor que incomoda minha felicidade.

Minha alma morre todos os dias

Apenas meu corpo permanece forte.

Este sentimento tornou meu coração vulnerável.

Razão já não existe

Adormeceu em mim e sobrevive dentre meus sorrisos.

Maldito sentimento oblíquo.

Talvez fosse tolice chamá-lo amor.

O amor que outrora ameno me causa um mal.

Nem o ódio é tão repugnante

Nem a saudade tão pura

Nem a solidão tão sozinha.

Meu coração permanece cheio com o vazio que você deixou

Desiludido com as promessas não cumpridas.

Sinto que não há tempo para consertar as coisas

O tempo corre sem esperar minha mente se recompor.

Ainda que eu me perca no futuro

Meu presente sempre será tua lembrança.

E em cada suspiro de esperança estarei lhe desejando.

Não quero mais sentir o nada

Se não teu corpo sobre o meu.

Não quero ver nada

Se não o teu sorriso.

Não quero entregar-me á ninguém

Se não á eternidade dos teus abraços.

Vivo e morro por ti.

Fernanda Cheschini
Enviado por Fernanda Cheschini em 25/07/2009
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