O inesperado

Sai de cena a face frágil o sorriso abundante o brilho dos olhos. (vislumbrados por um amor cheio de pecados)

A princípio triste por não poder reviver de imediato a antiga emoção de ver o sol

abrir-se em teus olhos, e a brisa fresca que me arrepia quando sorri.

Teus olhos encontraram os meus e nada pude fazer; Meu peito se comprimiu minhas pernas abalaram-se.

E me mantive estático observando, admirando teu ser que remetia-se ao lado contrário do meu.

Surgi à realidade, e posso enxergar claramente o quando o tempo lhe fizeste bem.

A robustez em que se encontra teu rosto a firmeza que mantém no olhar fortalecem a imagem que me é permitido observar.

Meu corpo não se contém, estou tremulo... O controle não, mas me pertence.

Meus olhos enchem-se de lágrimas e me restam apenas às lembranças, de um rosto maduro com os traços de minha menina. Com o olhar firme que me estrutura para rever o sol renascer no brilho encantado dos teus olhos.

E sorrir através do teu riso e contemplar mesmo que sozinho tudo que um dia eu disse frente a tua alma.

Danilo Barros
Enviado por Danilo Barros em 25/07/2009
Código do texto: T1718829
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