Você é meu medo, meu doce segredo

Ah!Esse saboroso segredo,

Torturando aqui os meus credos

Cerceando os meus medos

Pobre desses hábeis dedos!

Fazendo-se meu brinquedo,

Imaginando você meu vinhedo...

Oh!Vento, venha como torpedo

Tanto antes, o mais cedo

Leva embora esse meu medo

Desintegra aqui esse rochedo

Tira sutiloso o gosto azedo!

Diga que isso tudo foi um ledo

Que posso segregar sem medo...

Que posso adir esse amor ao levedo

Sem meus medos... Sem tais dedos

Sem nenhum segredo...

De você! Meu doce segredo!

Marcos Antony
Enviado por Marcos Antony em 24/07/2009
Reeditado em 01/04/2011
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