EU PRESENTE!

Na ânsia de te querer

Esqueci de me amar!

No medo de te perder

Esqueci onde me encontrar!

E passei cabisbaixa pelo mundo...

Vivi meus dias em poço fundo.

Nada mais possuía brilho ou colorido...

Viver passou a ser um martírio!

Mas o tempo, impiedoso, não pára!

E meu corpo perdeu as suas marcas...

Meu coração, mesmo sem querer, cicatrizara!

Teimosa que sou, continuei na espera

Só que meu corpo, agora, buscava festa!

Desesperada eu tentava chorar você...

Só encontrava uma mulher a renascer!

Hoje, por mais que eu tente...

Por mais espera que eu seja,

A vida me faz seguir a correnteza

E eu não lhe tenho mais prazer!

O tempo de espera me fez ferida...

Hoje me devolve novamente a vida...

Não preciso mais me procurar

Agora eu aprendi a me amar!

Santo André, 10.11.05 – 0:45 h