DO CÔNCAVO AO CONVEXO
Somos a clara demonstração da felicidade...
Que sem delongas passou a nos enamorar.
Fundamento maior, símbolo da enormidade...
Na arte do bem querer e, fez-nos aproximar.
Refletimos acerca do alento e a afetividade...
Que revolve corações e dignifica a energia.
O inegável instrumento desta autenticidade...
Semeada com coerência no solo da alegria.
Desejamos um amor na perceptível condição...
No ensejo em que cuidamos de lho pacificar.
Por vezes exagerados e severos na perfeição...
Negligenciamos e passamos a superestimar.
Divagamos de súbito nesta louca investida...
E passamos a idolatrar a força, e por inteiro.
Errante descoberta da emoção sem medida...
Que talentosa nos suplicou algo verdadeiro.
Sugestionamos de igual modo a esperança...
Quão amiga do porvir e deveras confidente.
E inebriados pelo labor da ventura e aliança...
Tornamos-nos inventivos, ato inconseqüente.
Revelamos a determinação de forma natural...
Que nos vitimou e se firmou um dom valioso.
Mas, esquecemo-nos da dedicação especial...
Algo involuntário e bom presente majestoso.
Pirapora/MG, 24 de julho de 2009.