Desatino
Buscara-se na amável lembrança
Tão distante, tão feliz,
O amor que se tornara impossível
Na adolescente esperança . . .
Lembrara-se das alegrias, das paixões. . .
Da beleza, dos sonhos não vividos!
E dos tropeços nas emoções!
Tornara-se prisioneiro da realidade. . .
Das antigas promessas, agora mortas. . .
— Via-se com desleixo a sorte,
Como os lenhadores à clandestinidade. . .
Seres e homens partiam sem destino. . .
Na majestosa beleza da aurora,
Sonho e felicidade, distante agora,
No emaranhado poema que ora assino.
Buscara-se na amável lembrança
Tão distante, tão feliz,
O amor que se tornara impossível
Na adolescente esperança . . .
Lembrara-se das alegrias, das paixões. . .
Da beleza, dos sonhos não vividos!
E dos tropeços nas emoções!
Tornara-se prisioneiro da realidade. . .
Das antigas promessas, agora mortas. . .
— Via-se com desleixo a sorte,
Como os lenhadores à clandestinidade. . .
Seres e homens partiam sem destino. . .
Na majestosa beleza da aurora,
Sonho e felicidade, distante agora,
No emaranhado poema que ora assino.