Um pecado

No peito morava o silencio, o queixume

Um coração que gritava mudo de ciúmes

Em algum lugar onde nada se dizia

A magoa incrustava vazia

Vislumbrando uma vida de silhuetas

O amor fingia palavra incapaz de calor

Um tanto de sol abrigava a dor

Manhas cinza, pinceladas de tardes desconhecidas.

Indefinidos sentimentos das coisas de mim

Um transcender nas margens, um pecado de vida.