A lâmpada de sonho acesa
A lâmpada de sonho acesa
Viajo até o meu infinito
As mãos batucando na mesa
Cabeça matutando um mito
Queria que todas as nuvens
Antes de virar chuva, então
Caísse, lenta, em penugens
Feito pedaços de algodão
E assim, só no chão molhasse
A primeira humidade do dia
Para quando ao céu eu olhasse
Gritasse: "venha chuva,
e traga alegria!"