Eu a vi

Dois tempos vividos,

amores atrevidos,

instantes divertidos,

um amor findado!

Minh’alma guarda apenas as lembranças

e das cabeças só as tranças

e dos olhares, um olhar vago.

Atirei-me a primeira pedra,

sem Madalenas, sem promessas.

Ai do meu coração não me perdoar,

porque, se assim for, triste do meu olhar

e nada de mim será mais visto ou mostrado.

Dois tempos separados,

e hoje, com os olhos felizes e as mãos abraçadas,

resta-me a esperança de que noutra estrada

esteja ao meu alcance uma outra alma nada triste!