NO TEU AMOR, EL DÍA SERÁ LARGO



O tiempo passa tão rápido,
Eu no posso te esquecer,
O teu sorriso é muito límpido,
Faz magia até no meu anoitecer.

No tengo dinero y nem riqueza,
Sin embargo, soy detentor da tua belleza,
Enlaçando amizade com presteza,
Faço poesias que adoçam con leveza.

Vem meu amor! Eu te aguardo!
Dentro do quarto do meu coração,
Con certeza! No, no ficará pesado,
Ter a tua imagen morando nesta paixão.

O meu Saara brasileiro é teu,
Entrego-te com maior aspiração,
Toda a miragem maranhense,
Com as bellas dunas mutantes,
Será a tua grande impressão.

Retrato de paisagens coloridas,
Mares de águas, águas sem fim,
Arenas claras, tão corridas,
Voy, voy esperar o teu sim.

Saiba meu imenso amor!
Que o meu Saara brasileiro é teu,
Com puríssimas nuvens brancas,
Vou ter dentro de mim o que é meu.

Nos largos lençóis maranhenses,
Por detrás da grande lagoa,
Com areias claras. Tu penses!
Eu vou te esperar na proa.

Entre os mangues suaves,
Ventilando a tua paisagem,
No tropicalismo poético,
Neste barco e parque de aragem.

Nos largos lençóis maranhenses,
Por trás das grandes dunas,
Com areias claras. Tu penses!
À noite iremos rolar nas areias.

Penetrando nas águas claras,
No único deserto brasileiro,
Fazend` esculturas na tu` alma,
Tod` o momento será prazenteiro.

Entr` os mangues suaves,
Ventilando a tua paisagem,
Desfazendo-se nas águas azuis,
A tua excelsa e bela passagem.

Lá vem! As marrecas-de-asas-azuis,
Bailando no céu de Barreirinhas,
Trazendo sorte de São Luís,
Voando, voando, Ó Comadrinha!

Vem meu amor! Eu te aguardo!
Dentro do quarto do meu coração,
Vens! Comer um doce de buriti,
Depois, ofertar-te-ei um pequi.

Além de ser o teu amor, sou o guia,
Navegando ao lado do arco-íris,
Até o sol naufragar na maresia,
Iremos dissipar todo`os pés de açaí.

Vou fazer da palmeira de açaí uma canoa,
Onde tu podes comigo amar e navegar,
Olhar os teus sonhos na minha proa,
E tudo o que tenho guardado pra entregar.

Não tenho riqueza e nem dinheiro,
Porém, não sou titular da incerteza,
Tenho amor para fazer o dia inteiro,
Sou mesmo do amor e costumeiro.

E tu mergulharás nas minhas águas,
Mirand`os teus sonhos na minha proa,
Vem logo amor! No retrasa, per favore!
Senão eu me canso e tudo, tudo voa.

Seremos felizes no entardecer,
Na curva silenciosa da lagoa,
Outrora quand` o dia amanhecer,
Estarei respirando em ti, numa boa,
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Vou escrever o teu nome nas areias,
Realçando com o dedo as curvas,
Em cada verso um beijo que arria,
Toda a tua formosura, é só minha.

Abraçar-te-ei nas arenas com fervor,
No festival de paixões com alegrias.
Eu nasci, nasci somente para ti,
E tu meu amor? Nascestes para mim,
Com o teu belo corpo com clamor.

Eu serei eternamente o teu amor,
E tu serás amante do teu amador,
Correndo contra o vento nas areias,
Que se elevam nos montes, ora bradador.

Vem meu amor! Eu te aguardo!
Dentro do quarto do meu coração,
Vens! Comer um doce de buriti,
Depois, ofertar-te-ei um pequi.

Não tenho riqueza e nem dinheiro,
Porém, emoções que fazem haveres,
Galanteando a primazia o ano inteiro,
Sou o único na tua vida inteira,
Por isso, sou o primeiro artilheiro.

Vem meu amor! Eu te aguardo!
Mandarei a Esquadrilha da Fumaça,
Escrever o nosso nome nos céus,
Formando um único coração apaixonado.

Vens! Comer um doce de buriti,
Querendo mais, ainda tem açaí,
Depois, ofertar-te-ei um pequi.

Ó meu amor! É o qu`eu posso oferecer,
Todas as belezas do meu Maranhão,
Somente tu podes ter com todo o prazer,
Fazendo amor nas arenas do meu coração.




ERASMO SHALLKYTTON
Enviado por ERASMO SHALLKYTTON em 08/06/2006
Reeditado em 26/09/2011
Código do texto: T171415
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