Abstinência e dor...
abstenho-me de ti
e chora a minha alma,
corro de mim mesma, para não sentir seu cheiro,
porque em mim, impregnou o exalar do seu perfume,
Quem me dera...
poder fotografar a tristeza de minha alma!!!
Quem me dera, ser abstênica, sem dor...
Amo você,
e você me faz mal,
mas, não calculo sequer um pouquinho
do mal, que este me faz...
meus poros já soltam, o suor do seu corpo,
minhas roupas, guardam descaradamente
o cheiro do sêmem, que pingou quando
nos amávamos,
às vezes me sinto mutilada, de amor por ti,
tento fingir, e finjo que não te amo mais,
sou verdadeiramente capaz, de morrer
por causa desta abstinência,
Fujo, mas, em cada lugar que vou
a cada passo que dou,
romântica como só, vejo você!!!
Ah!!! se pudesse para sempre te amar,
sem nada precisar pedir em troca,
e humilhada caio sem chão
por não saber a verdadeira razão
de me abster, de te amar,
Infelismente, todos sabem quem sou
como sou, e que devo ser,
só não imaginam o que sou eu sem você,
e para todos então, viver abstênica
é lutar pela razão,
mas, e minha emoção? te amo...
sei que isto, não faz muita diferença
o que manda é a descência,
então, morro outra vez dor, por estar abstênica,
sinto-me num hospício,
onde vejo os loucos cassoarem de mim,
onde percebo que nada sou,
e nada poderei ser,
sofro a dor da abstinência,
mas, te amo... e isto, não sei negar,
vou tentar outra vez fingir, e fingindo vou morrer
por este amor, que não tem explicação,
que é mais que a razão,
Afinal, até onde podemos ver o que é a razão?
te amo,
abstênica, mas, te amo...