Indefinição*...
(pequena fantasia em compasso de valsa)
I
Quanto tempo...
e somente
a monotonia
de uma solidão interminável...
II
Abro minha janela pela noite adentro.
Nos luares tardios faço meu ninho.
Restam ternuras inúteis
daqueles que eu tenho pena e dó.
III
Noites sem vozes vagam pelos cantos
e sonhos lembram sal e bênção.
Onde estão as palavras mansas
das tristezas que ousam sorrir?
IV
Eu te procurei nas estrelas
e nos olhares dos viajantes...
Mas ficaste perdida
no meio da noite
e as coisas impossíveis
te fizeram prisioneira
dos pensamentos
sem acordo, sem razão.
E havia perfume de rosas no ar...
*Poema reeditado e republicado
Vinhedo, 22 de julho de 2009.
(pequena fantasia em compasso de valsa)
I
Quanto tempo...
e somente
a monotonia
de uma solidão interminável...
II
Abro minha janela pela noite adentro.
Nos luares tardios faço meu ninho.
Restam ternuras inúteis
daqueles que eu tenho pena e dó.
III
Noites sem vozes vagam pelos cantos
e sonhos lembram sal e bênção.
Onde estão as palavras mansas
das tristezas que ousam sorrir?
IV
Eu te procurei nas estrelas
e nos olhares dos viajantes...
Mas ficaste perdida
no meio da noite
e as coisas impossíveis
te fizeram prisioneira
dos pensamentos
sem acordo, sem razão.
E havia perfume de rosas no ar...
*Poema reeditado e republicado
Vinhedo, 22 de julho de 2009.