CAMINHOS
Nos loucos caminhos,
Em uma estrada longínqua,
Já vi passar fulano,
Já vi todo tipo de humano,
Bons e maus,
Seus acertos, dúvidas e enganos.
Já vi sedução e o amargor
Da boca do meu semelhante,
Amigo que não segui,
Castelo que rejeitei.
Ferindo-me, curando-me,
Respirando para não morrer,
Já vi passar o tudo e o nada,
O irreal e o real...
Mas quando o encontrei,
Acreditei ter encontrado tudo.
Minha fraqueza à espera
De cada alvorada,
Um preso e o outro livre
Da vida e suas leis falhas,
As leis dos fortes...
Invoquei a sorte,
Entendi os amores temporãos
E homens abastados,
Felizes nas mesmices dos períodos,
Vegetando.
Pouco me resta para ver,
Um pouco, quase nada...
Final de estrada.
Adriana Leal
Texto revisado por Marcia Mattoso
Nos loucos caminhos,
Em uma estrada longínqua,
Já vi passar fulano,
Já vi todo tipo de humano,
Bons e maus,
Seus acertos, dúvidas e enganos.
Já vi sedução e o amargor
Da boca do meu semelhante,
Amigo que não segui,
Castelo que rejeitei.
Ferindo-me, curando-me,
Respirando para não morrer,
Já vi passar o tudo e o nada,
O irreal e o real...
Mas quando o encontrei,
Acreditei ter encontrado tudo.
Minha fraqueza à espera
De cada alvorada,
Um preso e o outro livre
Da vida e suas leis falhas,
As leis dos fortes...
Invoquei a sorte,
Entendi os amores temporãos
E homens abastados,
Felizes nas mesmices dos períodos,
Vegetando.
Pouco me resta para ver,
Um pouco, quase nada...
Final de estrada.
Adriana Leal
Texto revisado por Marcia Mattoso