VERSOS DE AMOR SEMENTE - II

Nadir Silveira Dias

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Antes ainda teve Diana,

Segesta, e tantos outros

E mais os Teatros Abertos

na própria Acrópole,

Na reluzente Trapani, na

soberana Sicília de hoje

Todas as coisas que digo,

as sementes que semeio

São coisas que todos sabem,

mas há os novos que nascem

Sem que ainda saibam disso

e é bom que alguém diga

Para que fiquem sabendo

a importância de saber

O que veio antes de nós,

antes da nossa existência

Quantos seres já morreram

para existirmos agora

Assim como nos conhecemos

– misto de humanidade

E latente primitivismo que de

repente eclode numa guerra

Evocativa dos bárbaros sacrifícios

que se fizeram na história

De todos os agrupamentos dos

mais remotos aos mais novos

Sempre traçando a droga do

velho descomportamento, da antiga

Descompostura de desejar

o submetimento do semelhante.

São versos de amor semente

estas sementes candentes

Este plantar de sementes...

Augúrio de um novo nascente!

Escritor e Poeta - nadirsdias@yahoo.com.br

Nadir Silveira Dias
Enviado por Nadir Silveira Dias em 07/06/2006
Reeditado em 07/06/2006
Código do texto: T171048
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