VERSOS DE AMOR SEMENTE - II
Nadir Silveira Dias
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Antes ainda teve Diana,
Segesta, e tantos outros
E mais os Teatros Abertos
na própria Acrópole,
Na reluzente Trapani, na
soberana Sicília de hoje
Todas as coisas que digo,
as sementes que semeio
São coisas que todos sabem,
mas há os novos que nascem
Sem que ainda saibam disso
e é bom que alguém diga
Para que fiquem sabendo
a importância de saber
O que veio antes de nós,
antes da nossa existência
Quantos seres já morreram
para existirmos agora
Assim como nos conhecemos
– misto de humanidade
E latente primitivismo que de
repente eclode numa guerra
Evocativa dos bárbaros sacrifícios
que se fizeram na história
De todos os agrupamentos dos
mais remotos aos mais novos
Sempre traçando a droga do
velho descomportamento, da antiga
Descompostura de desejar
o submetimento do semelhante.
São versos de amor semente
estas sementes candentes
Este plantar de sementes...
Augúrio de um novo nascente!
Escritor e Poeta - nadirsdias@yahoo.com.br