ODIO

ÓDIO

Meu corpo sente um ódio

Mortal por ti

Que pulsa fervilhante como o inferno

Assim como a mais profunda e infinita dor

Selvagem

Meus instintos me traem

Pela tua ausência

Pelo desejo

Pelo teu olhar na noite

Que profana meus anseios

Pela presença de tua silhueta na sombra

E na escuridão

Nua

Minha alma por te amar

É condenada.

Como um infiel

Por querer estar contigo

Em cada momento...

Odeio

Esta dependência e necessidade por ti

Dilton F. B. Junior

26 / FEV / 2009