Para o moço bonito. (um poema imoral)

Menino bonito dos olhos da dúvida, cor da timidez no que reflete a moça, mas é dentro e é vazio. Tão sombrio são dela os pensamentos. Tão sombrio é aquilo que nela falta, mesmo quando a falta não pode insistir, e ela resiste e reside no lugar em que não se há, para se poder faltar. A falta dele, que dela falta. E faz falta...

Perigo bonito da dúvida destreza do menino dos olhos, que se apresenta e foge, sem sutileza. Simples como não se encontrar e fazer encantar.

Triste saudade da incerteza da menina que olha e espera... e espera... espera... espera... espera... espera...

Lu Pereira
Enviado por Lu Pereira em 20/07/2009
Reeditado em 21/11/2010
Código do texto: T1709869
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