Para o moço bonito. (um poema imoral)
Menino bonito dos olhos da dúvida, cor da timidez no que reflete a moça, mas é dentro e é vazio. Tão sombrio são dela os pensamentos. Tão sombrio é aquilo que nela falta, mesmo quando a falta não pode insistir, e ela resiste e reside no lugar em que não se há, para se poder faltar. A falta dele, que dela falta. E faz falta...
Perigo bonito da dúvida destreza do menino dos olhos, que se apresenta e foge, sem sutileza. Simples como não se encontrar e fazer encantar.
Triste saudade da incerteza da menina que olha e espera... e espera... espera... espera... espera... espera...