Ciúmes
De tudo que te toca, de tudo que a sente
Seja o frio, seja o sol, até o mais maldoso vestido que vestes
Não sabendo ela, que ele o próprio, o vestido
Ao entranhar-se em teu maravilhoso e deslumbrante corpo
Despertara ciúmes em mim.
Quando conto-lhe dos meus delírios
Quando conto-lhe dos meus ciúmes
Apenas sorrir, um sorriso de euforia
Ficaras alegre, ao saber que seu amado, a deseja que chegara a tanto
A tanto? Pergunto-a.
Minha amada nada responde e indagou a sorrir, o sorriso que até então era eufórico
Passara a ser irônico, ironizas de mim? Pergunto-a
E mais uma vez, o silêncio teu me aflige
Não sabendo ela, que estavas certo
A roupa sensual, o sol, o luar, tudo que lhe sinta, que lhe tocara
Tinha a malícia, e com sua meiguice
Desconhecera que todos a lhe olhar
Roubá-la de mim, eles estavam.
Anderson Ramos Prazeres