Nova Esperança?...

Uma estrela cadente... Um olhar...

Um aceno de reconhecimento...

Um breve e quase imperceptível carinho

E tudo volta num momento...

Olhos sorridentes, novamente...

Gestos alegres, sorrisos e brandura...

- Como pouca coisa acorda um sentimento

E mostra como a fruta ainda está madura!...

Se a alma silenciasse para sempre...

Se o amor não fosse completude...

Talvez um viver superficialmente

Fizesse o sofrimento menos rude...

Mas, quem quer a “superfície”? O “talvez”?...

Quer-se o sumo da vida! A insensatez

Talvez seja maior em seu querer,

Mas é o que faz a vida, enfim, valer...

Uma esperança nova, onde tudo era passado?

Olhos que disseram: “Eu te amo”?...

“O olhar de quem sabe amar” * é diferente...

“É o entender-se sem falar!” – Exclamo!

Uma estrela no céu pisca... Atrás dela

Cupido sorri e envia a flecha

Do néctar dos deuses embriagada...

Ambrosia, mel, vinho... E Pan toca

Lasciva melodia de saudade

Que desperta sentimentos sufocados...

Eros reina! E uma fímbria de esperança

Acorda nos meus olhos machucados...

Estrelas,

Luas,

Lagos,

Mares,

Bosques,

Lembranças...

Amor sonhado na relva perfumada

Tendo por teto a abóbada celeste...

- Nova esperança?...

Por trás da lua

Um pequeno Anjo sorri...

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Nota: "O olhar de quem sabe amar" é um verso de uma canção da qual não lembro o nome do autor.

ESPERANÇA
Enviado por ESPERANÇA em 19/07/2009
Código do texto: T1708633
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