A VALSA DO AMOR ARDENTE

Na noite que se anuncia
Vejo verso, vejo valsa
Vejo a vida que acontece
Em tênues passos de dança

Flerto com ela, vagaroso
Como conduzindo um dorso
De uma linda cortesã
A quem ,ávido, almejo

É uma batalha atrevida
De olhares, mãos e nucas
Ora alucinantes, malucas
Ora suaves como rosa e viço

E assim vai-se à noite
Rodopios e sortilégios
Deixas de amor latentes
Madeixas no amor, coberto.

E nunca sairá da mente
Esta valsa, este encanto
Cristalizada em algum canto
De uma alma reluzente

Ita poeta
Enviado por Ita poeta em 19/07/2009
Reeditado em 02/02/2013
Código do texto: T1708197
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