Se eu não quero, tu sempre queres, pura e teimosa contradição,
Se eu fraquejo, tu sorris e diz que não tenho jeito, atrapalhada, perdida,
Se eu te procuro, dizes que isso cansa, afasta,  incomoda e desinteressas,
Se não te ligo ou me afasto um pouco de ti, reclamas e desconfias,
Se choro por tuas agressividades, sou criança, imatura e fraca,
No entanto, quando o meu desejo aflora e quero esquecer os nossos desvios,
Tu corres ou emudeces em verdadeiro pânico diante da leoa segura e exigente...
São muitas contradições, poucas ações tuas, muitas palavras, muitos receios,
Mais simples seria apenas deixar o amor conduzir serena e docemente, a princípio,
Calar as expressões que tanto desunem e separam,
Que nos roubam momentos tão preciosos de gozo e paixão,
Vamos ser dois e não eu e tu a duelarmos infantilmente,
Sejamos apenas e tão somente: NÓS!

Diana Esnero
Enviado por Diana Esnero em 19/07/2009
Reeditado em 19/07/2009
Código do texto: T1707833
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