A voz que ouço no silêncio que cala

Quando ouço sua voz a alma mergulha

leve e sublime nas águas da paixão.

Não sei de uma face na qual pensar,

apenas conheço o som vindo de

longe e que me acalma os sentidos

feito um bálsamo doce e suave.

Sei pouco de você, mas o que sei

revela-se profundo na essência do

gostar sem limites e barreiras.

Nem mesmo a distância ousa

contradizer o que por você sinto.

Parece-me que há uma ponte

sólida a unir o meu coração ao seu.

Trilhamos caminhos diferentes na

vida que um dia resolveu

me unir a você.

O tempo que passa torna-me envolvida

na bruma serena do amor que

floresce em meu peito.

Faço de meus versos a confissão

que as palavras não ditas calam.

Sou a sensibilidade dessas letras

aqui repousadas e tento

permanecer silenciosamente ao seu ledo.

Tecendo belas frases nesse poema

traduzo o que a alma

em flor me revela: o amor.

Rita Venâncio
Enviado por Rita Venâncio em 17/07/2009
Código do texto: T1704475
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