Madrugada
Edson Gonçalves Ferreira
Não amanheceu ainda
Tudo está tão escuro e, mesmo assim, minh´alma partiu
Estou só no silêncio gigante do meu corpo ansioso
Vou partir para me encontrar com amigos do outro lado
Na mesma dimensão ainda, mas na terra onde não canta o sabiá
E, lá, quem cantará sou eu de alegria ao rever o chão que deixaram
Um dia longínquo, meus avós materno e paternos
E vieram em busca de um sonho que realizaram
Trouxe uma muda de uva que se espalhou amorosamente
Os cachos douram, agora, a terra onde o Cristo abre os braços
Como nós, os brasileiros, fazemos
Todos os dias
Talvez, porque aprendemos com nossos avós
A ter uma casa limpinha, com pão e vinho sobre a mesa
E, se alguém bate à porta, senta-se com a gente
Tornando-se o sol da casa e aquecendo nosso coração
De fraternIDADE.
Divinópolis, 17.07.09
Edson Gonçalves Ferreira
Não amanheceu ainda
Tudo está tão escuro e, mesmo assim, minh´alma partiu
Estou só no silêncio gigante do meu corpo ansioso
Vou partir para me encontrar com amigos do outro lado
Na mesma dimensão ainda, mas na terra onde não canta o sabiá
E, lá, quem cantará sou eu de alegria ao rever o chão que deixaram
Um dia longínquo, meus avós materno e paternos
E vieram em busca de um sonho que realizaram
Trouxe uma muda de uva que se espalhou amorosamente
Os cachos douram, agora, a terra onde o Cristo abre os braços
Como nós, os brasileiros, fazemos
Todos os dias
Talvez, porque aprendemos com nossos avós
A ter uma casa limpinha, com pão e vinho sobre a mesa
E, se alguém bate à porta, senta-se com a gente
Tornando-se o sol da casa e aquecendo nosso coração
De fraternIDADE.
Divinópolis, 17.07.09