Fregueses do amor...

Quantas vezes eu me queixava.

Por amar sempre assim.

Alguém que imaginava.

Que gostasse também de mim.

Quantas vezes a mim mesmo.

Eu vivia a dizer.

Que para sempre iremos.

Amar-nos até morrer.

Mas passava-se o tempo.

Junto com os meus amores.

E logo eu percebia.

Que o mundo tinha varias cores.

Varias forma de pensar.

E de seguir um caminho.

Às vezes eu até pensava.

Que viver é bom sozinho.

Assim a gente não sofre.

E não faz ninguém sofrer.

Mas coração é quem manda.

Sozinho não há viver.

Quantas e quantas vezes.

Quantos dias, quantos meses.

E eu hoje percebi.

Que do amor somos fregueses