Amor desnorteado
Não é no adeus que morre um amor
Ele segue em frente
Abandonado ao tempo
Flutuando no espaço
Sem rumo e direção
Dá a mão para a razão
Fica cogitando
Tentando entender
O que fizeram com ele
Vê-se fraco e insignificante
Sem saber que toda culpa
Não é dele tão somente
É dos corações por onde andava
Que o expulsaram
Não foram dignos
De tão belo sentimento