ROUXINOL PROIBIDO
Rouxinol Proibido
Que canta de madrugada
Te emprestei meus ouvidos
E neles fizeste pousada.
Soube que eras tu
No momento
Em que o vento
Trouxe a mim teu triste canto.
Era tanto o meu encanto
Que de mim fiz teu recanto.
Me batizei
Nas águas de teus versos
Fiz deles universos
Paralelos e controversos
A minha dimensão.
Me embriaguei
No violeta de tua voz
Fiz de ti o meu algoz
Cruel carrasco feroz
Da minha ilusão.
Pertences ao mundo
Aos ares diversos
A limites aversos
Livre dos segundos
Que aprisiona o tempo
Não teu pensamento.
Rouxinol Proibido
Que canta de madrugada
Eis que te convido
Faça de mim tua morada.
>>KCOS<<