ROUXINOL PROIBIDO

Rouxinol Proibido

Que canta de madrugada

Te emprestei meus ouvidos

E neles fizeste pousada.

Soube que eras tu

No momento

Em que o vento

Trouxe a mim teu triste canto.

Era tanto o meu encanto

Que de mim fiz teu recanto.

Me batizei

Nas águas de teus versos

Fiz deles universos

Paralelos e controversos

A minha dimensão.

Me embriaguei

No violeta de tua voz

Fiz de ti o meu algoz

Cruel carrasco feroz

Da minha ilusão.

Pertences ao mundo

Aos ares diversos

A limites aversos

Livre dos segundos

Que aprisiona o tempo

Não teu pensamento.

Rouxinol Proibido

Que canta de madrugada

Eis que te convido

Faça de mim tua morada.

>>KCOS<<

Karlla Caroline
Enviado por Karlla Caroline em 16/07/2009
Reeditado em 02/06/2010
Código do texto: T1703191
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