UM POEMA PARA LIA



Lia.
Olhos de Lia. Cabelos de Lia.
Lia. Lia. Lia.

Se Lia soubesse o quanto me abre
o dia quando sorri para mim, não parava mais.
Se Lia soubesse o quanto é mais bonito seu sorriso
quando chora, choraria de rir.

E Lia é bela. Bela como só ela.

Poderia contar meus segredos para Lia,
mas Lia não pode ouvir; eu não posso.

Às vezes, pergunto-me se Lia existe.
Vejo uma foto, duas, três, um tantão assim.
E Lia existe,
Como uma estátua grega, ou uma pintura em afresco.

Se Lia ama, não sei. Mas sei que eu a amaria sempre,
Para sempre.

Lia sem nada é mais que uma desculpa,
mais que um fim, mais que um filme.
Lia é mais que tudo, mais que meus olhos, meus desejos.

É sempre bom ver a Lia.
Lia sorridente. Lia meiga. Lia surpreendente.

Lia sabe voar, mas ela não sabe disso.
Tudo é uma questão de dom... e de segredo.

Lia nem sabe que esse poema vai assim.
Ah, se Lia soubesse desses modos...

Lia.
Risos em Lia maior. Traços de Lia menor.
Lia. Lia. Lia.