ódio do sol

Todos os dias há clarear

Todos os dias há esquentar a pele dela, minha amada

Ódio de ti sol!

Todos os lugares onde ela persiste em caminhar

Estás lá! O encantamento do sol sobre ela, a minha amada.

Feliz fica eu

Quando vai - te embora

Ao cair da tarde, devolvendo meu sorriso

Todos os dias há me afligir

Devolvendo meu sossego a noite.

Há noite!

Dela, ciúmes nem ódio tenho

Fico alegre ao saber que virá o luar

E ela precisará aquecer-se em meus braços

E precisará da luz

Do brilho do meu olhar

Para guiá-la nessa imensa escuridão.

Gosto da noite!

Pois ela cega a minha amada

Nessa mesma escuridão

Não conseguiras ver ninguém, além de seu amado

Confio nela!

Não confio no calor do sol

Sempre querendo aquecê-la

Mais que meu corpo

E meus beijos

Ódio de ti sol.

Anderson Ramos Prazeres