O meu mundo atual é do tamanho de uma ostra
Pequeno, apertado, por vezes sufocante...
Mas pergunto a mim mesma, como se não soubesse a resposta:
Onde está a pérola tão preciosa?
Danço nos pensamentos, giro e dou saltos incríveis.
Contudo não pensem que é uma dança de alegria
É apenas um ritual, já cansativo,
Tão somente um redemoinho de aflições, de angústias, de saudades indizíveis...
Eu não deveria, o racionalismo teima sempre em me avisar,
Perder-me nessas divagações de dor e lembranças,
Pois eu sei que faz mal, muito mal.
Porém como apagar as delícias intensamente vividas
E o terror da ausência e abandono que veio logo depois?
Cada ser humano é dono de sua mais íntima individualidade
Seja alegre, reluzente, sombria, desesperada.
Ninguém pode questioná-la se tal não prejudica aos demais
Urge aceitar a emoção, a paixão, a saudade e a tristeza...
Até mesmo numa sociedade tão perversa e dispersa de si,
Onde as emoções genuínas, descuidadas do obrigatório teatro protocolar,
São imediatamente rechaçadas ou mesmo ignoradas,
Configuradas em alguma patologia racional, Eu peço: Socorro!
Dói muito se saber sensível num mundo dominado pelos hipócritas
Coitados, medrosos de si mesmos, apavorados com a iminência de uma brasa,
Que lhes consuma por completo a tão cultivada razão, frágil,
Que pode defender sim, na couraça, mas ataca no mais íntimo, nas entranhas sem defesas
E a ostra se mantém teimosa, sem revelar a pérola, sem conceder o indulto,
Da dor do amor tão intensamente vivido e sofrido
Apagando de vez os seus rastros, profundamente marcados...
Para que a dor ao menos se torne suportável, em forma de lembranças de vida.
São esses momentos, de total abandono da alma, que precisam ser cuidados
Ah! Que seria de nós se não houvesse a genuína fé,
a graça indizível a nos impedir de desesperar na busca
do que nos fez e faz tanto estrago, do que não constrói...
O que seríamos nós sem o nosso Deus?
Pois é Ele, somente Ele, quem sustenta as nossas esperanças!
Pequeno, apertado, por vezes sufocante...
Mas pergunto a mim mesma, como se não soubesse a resposta:
Onde está a pérola tão preciosa?
Danço nos pensamentos, giro e dou saltos incríveis.
Contudo não pensem que é uma dança de alegria
É apenas um ritual, já cansativo,
Tão somente um redemoinho de aflições, de angústias, de saudades indizíveis...
Eu não deveria, o racionalismo teima sempre em me avisar,
Perder-me nessas divagações de dor e lembranças,
Pois eu sei que faz mal, muito mal.
Porém como apagar as delícias intensamente vividas
E o terror da ausência e abandono que veio logo depois?
Cada ser humano é dono de sua mais íntima individualidade
Seja alegre, reluzente, sombria, desesperada.
Ninguém pode questioná-la se tal não prejudica aos demais
Urge aceitar a emoção, a paixão, a saudade e a tristeza...
Até mesmo numa sociedade tão perversa e dispersa de si,
Onde as emoções genuínas, descuidadas do obrigatório teatro protocolar,
São imediatamente rechaçadas ou mesmo ignoradas,
Configuradas em alguma patologia racional, Eu peço: Socorro!
Dói muito se saber sensível num mundo dominado pelos hipócritas
Coitados, medrosos de si mesmos, apavorados com a iminência de uma brasa,
Que lhes consuma por completo a tão cultivada razão, frágil,
Que pode defender sim, na couraça, mas ataca no mais íntimo, nas entranhas sem defesas
E a ostra se mantém teimosa, sem revelar a pérola, sem conceder o indulto,
Da dor do amor tão intensamente vivido e sofrido
Apagando de vez os seus rastros, profundamente marcados...
Para que a dor ao menos se torne suportável, em forma de lembranças de vida.
São esses momentos, de total abandono da alma, que precisam ser cuidados
Ah! Que seria de nós se não houvesse a genuína fé,
a graça indizível a nos impedir de desesperar na busca
do que nos fez e faz tanto estrago, do que não constrói...
O que seríamos nós sem o nosso Deus?
Pois é Ele, somente Ele, quem sustenta as nossas esperanças!