Esse teu olhar molhado e intenso me queima por inteiro,
sinto rubores e calafrios, paradoxalmente, muitos medos e desejos.
Enviam esses olhos doces tantos recados, intensos, puros e desavergonhados.
Mas eu, mulher tola, paraliso e penso, penso e paraliso, permaneço estática na sensação...
E pensando tanto assim perco o nosso rumo, a beleza do nosso momento que se esvai.
Que não permito espontaneamente acontecer, expulsando a felicidade.
Torno cativa a emoção, aprisiono covardemente o impulso pleno na razão.
Apenas e tão somente por tanto medo de  amar!

Diana Esnero
Enviado por Diana Esnero em 15/07/2009
Reeditado em 16/07/2009
Código do texto: T1701730
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.