Amor, do latim amore, versos conotativos.
Sentimento de predisposição a desejar o bem do outro, ou desejar alguma coisa.
Desejar a realização do ser amado, sua felicidade.
Entendo ainda como desejo de algo construído ou realizado a dois.
Nosso recanto, nossas conquistas materiais, formas de união, como uma casa na praia onde poderíamos ver o crepúsculo, abraçados.
Devoto desmedida dedicação ao ser de meus encantos.
Pensamentos carregados de afetos e a importância extrema a cada menor contato.
Cuidado com pequenos mimos seus, nossos.
Percebo o congraçar de nossas famílias possibilitando o surgimento de uma terceira somente nossa.
Filhos, netos.
Todos recebidos com desvelo e intenso amor.
Nunca esquecendo o ardor da chama que nos infligiu essa necessidade de convivência recíproca.
Vontades de seu corpo, de consumi-lo, de devorá-lo.
Não cabendo caprichos, que não vividos juntos.
Somos desafiados a aventura eterna conquista tua, minha.
Cativo da afeição, amizade, carinho, simpatia, ternura próprias tua, me perco próximo a ti, não me reconheço.
A seu lado desperta um outro eu, igualmente carregado de predicados pela proximidade tua.
Seu amor me transforma, engrandece.
E no zelo de não perde-lo, ser amado, confundo o caprichoso Cupido, escondendo você em meu peito... não possibilitando outro amor senão o nosso.