O AMOR.
Quem és tu, que veio chegando devagarzinho, ao longo do céu,
Me transmitido emoção, como um ser encantado, alado,
Trazendo o retrato vivo de uma nova esperança no amanhã,
Abrindo um caminho, que agora satisfeita faço ao teu lado?
Quem és tu, que traz para os meus olhos o brilho de estrelas,
Que me faz entoar canções que falam em afeto, paixão,
Escrevendo poesias na louca rima que de esperanças me afaga,
Renova energias, harmonia intímas, completa meu coração?
No decorrer de muitos dias, que enxuto o pranto se vai,
Reabrindo os horizontes infindos, vivendo em perfeita plenitude,
Percebendo a força interior deste deus que habita em mim,
Num simples sentido me conduz as lembranças da juventude?
És o meu templo sagrado, necta gerado num santuário,
Quero contemplar por toda eternidade, cultivar como uma flor,
Carregá-lo no colo, neste sorriso criança que aflora meu rosto,
Fazê-lo passarela da minha vida, em acordes musical vivê-lo; oh! Amor.
SALVADOR. 14/07/09
DOCE VAL.