ALTAS HORAS Dou asas à fêmea libertina que perdida dentro de mim grita de saudades e, louca se agita numa solidão que desatina! Abro a noite em cortinas rendadas esqueço o tempo e seus enganos. Vou ousar ser feliz, amar e ser amada! Sonhar acordada, recompor planos! Em horas altas, onde a lua é encantada sou alma cigana rodopiando de emoção. No seu corpo, numa ternura alucinada encontro o gozo supremo da paixão! 21/09/2008 |