DESMEDIDO

Rindo ansiando, vazadura no centro.

Tentando jamais, sufocar tuas flores.

Jorrando, e pelo pensamento adentro.

Quando angústia revendo, dissabores.

Minha natureza, sem nada, nada sei.

Procuro descobrir, olhando dos lados.

Repassando, vou sentindo onde errei.

Acertos, para reciclar, erros passados.

A vida, uma maravilha, descortinada.

Centralizando palco, sempre estou eu.

Uns dias claros, e outros, tez apagada.

Requisitando oposto, quando não deu.

Afligindo, pedindo perdão,eu aprendo.

Tentando tocar, um pouco na perfeição.

Nutrido limpo, lavagem, assim entendo.

Quando, desmedido amor, dando vazão.