Mulher de todas as Rosas
Ao mar,
jogo minha jangada,
ao tempo escrevo meus versos,
lançando aos ventos minha voz
murmurante, entregue
ao dançar de teus cabelos!
Entre os salões,
tu, em roupa dormir,
embriagando-me, no passo sutil,
sobre pétalas, sob a luz da paixão,
soltando-se em teu olhar!
O abraço,
o suspiro em falsete,
revelando-te em boleros,
em íntimos relevos,
rara e infinita beleza!
O beijo molhado
o sabor do amor em pecado
bordando em teu céu, a cumplicidade
da escrita, da bebida, da nudez,
do sublime romance,
que és tu mulher,
de todas as rosas!
Auber Fioravante Júnior
10/07/2009
Porto Alegre - RS