O AMOR QUE POR TI EU SENTIA

"O homem não morre quando deixa de viver, mas sim quando deixa de amar."

Charles Chaplin

Adormecera em mim todo amor que por ti eu sentia.

De repente você não era mais importante,

podia desaparecer para sempre!

Até mesmo a angústia que se via

neste peito não mais permanecia.

E, seu colo, antes aconchegante,

Agora era ninharia, esmola cara.

Aquele beijo que açucarava a boca

você perdeu e já não há mais em ti.

O amor serenou-se, fez-se fraco e feneceu.

Hoje, em mim, o forte afeto de antes

cedera espaço a uma descrença fatal.

Adormecera em mim o amor que por ti eu sentia.

De repente você não era mais admirável,

podia desaparecer para sempre!

O amor fez-se areia fina,

fugiu por entre os dedos,

desfez-se acabrunhado...

Igual ao perfume, perdera a fragrância,

submerso no aroma que nunca houvera.

Adormecera em mim todo amor que por ti eu sentia,

assim: do nada e de repente.

IVAN CORRÊA
Enviado por IVAN CORRÊA em 11/07/2009
Código do texto: T1694717
Classificação de conteúdo: seguro