Mel
A grama amanhece molhada com a água da chuva que outrora caía...
Em cada gota d'água minha mente forma um retrato de teu rosto...
Volto meus olhos para o céu...
A luz do sol refletindo no orvalho da manhã, produz uma beleza incrível,
Igualável somente ao brilho de teus olhos.
Estes, profundos e provocantes, me atraem rumo à um infinito mar azul, no qual me afogo, sem conseguir voltar para a segurança em que até então, me encontrava.
Luto em vão para me libertar do feitiço de seu olhar,
Mas seus longos cabelos dourados me prendem, de modo que mal consigo me mexer....
Enfim, me vejo preso à você, de tal maneira que nunca conseguirei me soltar totalmente...
Mas apesar desse enclausuramento, essa prisão se torna cada vez mais, confortável, ao meu coração...