ILUSÃO
Ah, ilusão que cavalga nas planícies
de anseios que permeiam existências,
paira livre nas flóreas superfícies
dos sonhos que acalentam consciências.
Traz a luz do sorriso da criança,
e o brilho emocional de uma aliança,
soprando aura que baila, em efluências
de amenidades, pazes e inocências.
Se fatos invadirem em pernícies,
doce ilusão concede a paciência
rodopiando o fastio numa dança.
E consagra o existir em cor, blandícies...
E beija a alma amparada em resistência...
Ah ilusão, fantasiada de esperança.