AMAR-TE, SEMPRE...
Hei de amar-te sempre,
No bom e no mau momento,
Em todo constante tempo,
No barulho e no silêncio
Das controvérsias tétricas
E desavenças insanas,
Nas ironias indecentes,
Nas decadentes insolências...
Hei de amar-te sempre,
Não só nisso de relato,
No descuido de relapso,
Em me tornando-lhe um chato,
E, também, na alegria e na tristeza,
Na dor e na doença,
Nos atributos obedientes
Dos puros de inocência...