NO CONTINENTE

No Continente

No mar tudo era amor

Luas e sois surgiam sem dor

Na mesma intensidade que no céu

Sobrevoava a emoção

No infinito e mais profundo

Também batia um coração

Estrelas do mar e estrelas do céu

Seus olhos verdes ficam cor de mel

Ondas gigantes derrubam castelos

Constroem seus sonhos

Em horizontes belos

Do céu vinha um raio de claridade em luz

Disparam trovoadas de amor

Que meu peito conduz

Em meio a tudo isso

Sem medo algum

Lá no continente mora bela e contente

A flor que eu tanto protegi

Que em meus braços cultivei

E um dia eu perdi

E o porquê eu nem sei

Repleta de amor num beijo infinito

Tem perfume e cor

De um retrato bonito

Ela em terra firme joga pétalas no mar

Ensina-me o caminho

Como navegar

Eu te amo sereno

Minha linda poesia

Eu te darei o amor

No verão ou na madrugada fria

Eu quero seus braços e espinhos

Seus passos e caminhos

Rompendo o impossível e a fantasia

Trazendo a sorte ao amor

E pro mundo alegria.

By Everson Russo

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Everson Russo
Enviado por Everson Russo em 09/07/2009
Código do texto: T1690060
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