Bela em Prantos, meus Encantos

Quando seu pranto ecoa aos ventos

Na ainda névoa da alvorada tímida

E a fronte horizonte abaixo se inclina

Sinto no peito o peso destes tempos

Rogo a deus qualquer dos ares

Somo remorso se ela não cessa

Já que outrora em mente perversa

Fui dela a negação dos altares

Mas vê, nos dias que em teu sorriso

Tão sereno como da rosa a pétala

É seda, maciez, então recorro a ela

Pra ter todo o amor que eu preciso

Vem, tão logo, então, minha bela

Seca o pranto e faça-te alegria

Rego a planta, roubo-te agonia

E queimo-a na noite à luz de velas.

Júnior Leal
Enviado por Júnior Leal em 07/07/2009
Código do texto: T1686764
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