Entrei no teu carro...

Entrei no carro: gentilmente abriste a porta...

Andamos em silêncio: ias devagarzinho...

Quantos sonhos naquela noite morta,

Quantas lembranças percorreram o caminho...

Tu me deixaste em minha casa. Um beijo

Suave, terno, doce, foi nossa despedida...

Poucas palavras... Foi tudo tão ligeiro

E eu entrei em casa, feliz e aturdida...

Muitos dias se passaram... Muitas luas...

Onde minh’alma te aguardava... Tuas

Poucas palavras, não vou mais esquecer...

Depois de tanto tempo, o teu sorriso

Ainda desperta em mim o som do riso

De almas felizes: eterno bem-querer!

ESPERANÇA
Enviado por ESPERANÇA em 06/07/2009
Código do texto: T1685043
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