Entrei no teu carro...
Entrei no carro: gentilmente abriste a porta...
Andamos em silêncio: ias devagarzinho...
Quantos sonhos naquela noite morta,
Quantas lembranças percorreram o caminho...
Tu me deixaste em minha casa. Um beijo
Suave, terno, doce, foi nossa despedida...
Poucas palavras... Foi tudo tão ligeiro
E eu entrei em casa, feliz e aturdida...
Muitos dias se passaram... Muitas luas...
Onde minh’alma te aguardava... Tuas
Poucas palavras, não vou mais esquecer...
Depois de tanto tempo, o teu sorriso
Ainda desperta em mim o som do riso
De almas felizes: eterno bem-querer!