Folguedos
de Edson Gonçalves Ferreira
para Marisa, Leo, Ana Tereza, Célia, Januária, Mariana, Elaine,
Daniela e meus sobrinhos todos
Bandeirolas ao vento
O frio da noite a cair como um véu de prata
Minhas irmãs e minhas sobrinhas vestidas de caipiras
Eu, na minha imponência, a contemplar tamanha alegria infantil
Quanta graça e encanto eu acho nesse ingênuo jeito de folgar
O moço que há em mim quer aventuras mais ousadas
Ainda penso nos romances arrebatadores
Elas encantadas com seus pares e eu, sozinho, a pensar
Onde estará o bem da minha vida
Em qual distância em qual mar
Meu coração é mais que barco à vela
Solto na tarde invernal
A fogueira queima é lá dentro
Onde há uma paixão avassaladora
Sem nome, mas com destino certo
Sou o poeta do amor
Incomensurável.
Divinópolis, 05.07.09