Perco-me no tempo.
Abraço-te e beijo teus lábios
em sonhos.
Realizo-me em caricias ouvindo
belas melodias.
Leio em teus olhos o que eu
sempre quis.
Vejo-te nas fantasias no delírio
de ser feliz.
Viajo sem destino nesta
doce ilusão.
Ofegante vem em mim à fúria
de um leão.
Sinto tuas mãos entre as minhas
perdidas.
E no pulsar do coração a sangrar
meu peito clama a palpitar.